sábado, 29 de dezembro de 2012

AGB MANAUS É RECEBIDA NA ALEAM



Foto: Diretoria Executiva da AGB Manaus com o Dep´. Luiz Castro (PPS).


Neste 28 de Dezembro, ás 9h a Diretoria da AGB Manaus foi recebida pelo Deputado Estadual Luiz Castro (PPS) em seu gabinete na Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas - ALEAM, estando presentes os Geóg. Mauro Bechman, Geóga. Adriana Bindá e André de Moraes, juntamente com a assessoria do Dep. Luiz Castro, o Prof. Mauro Jansem.
Na oportunidade em diálogo amistoso, o Deputado destacou a importância da Associação e do profissional geógrafo nas discussões dos temas da ordem do dia, tendo em vista, as demandas para o Meio Ambiente, a Geoeconomia e a participação da sociedade civil organizada na definição dos rumos da sociedade amazonense.
O deputado colocou-se á disposição da AGB Manaus e para Maio de 2013 sua assessoria trabalhará em conjunto com a AGB Manaus para uma sessão especial em homenagem aos profissionais geógrafos e geógrafas no Amazonas, além das possibilidades futuras de parcerias. O encontro veio a ratificar a importância da associação na construção da cidadania no Amazonas e fechar a programação da Associação neste ano de 2012 com otimismo e boas perspectivas para o ano de 2013.
Saudações Geográficas!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Associação de Geógrafos Brasileiros é homenageada na sede do Crea-AM

 
Foto: ASCOM - CRE-AM, 2012.
Atualizada em 19/12/2012 - 17:51h
Transcrição de texto integral.

A Associação de Geógrafos Brasileiros – AGB secção Manaus, completa nesta quarta-feira, 19, 30 anos de existência na capital amazonense. Para celebrar a data uma homenagem foi realizada na sede do Conselho, no auditório Arly Barbosa Coutinho com representantes da entidade.
A homenagem se estendeu a pessoas contribuíram ao longo da história para que a associação chegasse onde está atualmente, é o caso de José Max Dias Figueira, que foi presidente da AGB entre os anos de 1990 e 1994, para ele a importância da entidade está nas discussões na qual se enquadra. “É uma das associações mais importantes para sociedade principalmente quando discute espaço urbano, ocupação social do solo, mobilidade urbana, ou seja, o geógrafo pode estar em todas essas discussões, além dos temas relacionados a questão ambiental”.


Foto: ASCOM - CREA-AM, 2012.


Para Mauro Bechman, Diretor Geral da AGB secção Manaus, além da homenagem o evento também é a oportunidade de estreitar relações com o Conselho. “Estivemos aqui para comemorar e congratular todos os membros dessa associação que hoje completa, exatamente, 30 anos e laureamos alguns dos nossos profissionais que aguerridamente lutaram pela associação ao longo dessa história. E fortalecer os laços com o Sistema CONFEA /Crea, além de projetar um ano novo de sucesso, de consolidação do trabalho do geógrafo no espaço amazônico”. Ele ainda destacou os desafios que estão sendo enfrentados. “Temos o desafio do meio ambiente, o das geotecnologias, o desafio da interpretação desse momento de produção do espaço geográfico, a urbanização, então são temas da ordem do dia e que os préstimos do geógrafo se fazem necessário”.
“Com a eclosão da questão ambiental, a partir da Eco 92, o profissional de geografia voltou a ser valorizado, por que é ele que tem uma sensibilidade muito grande na relação do homem com a natureza”, afirmou Ricardo José Batista Nogueira, representante da UFAM no evento.
Desde 1982 a AGB trabalha em defesa dos direitos dos profissionais geógrafos e do ensino da Geografia. Meio Ambiente, Planejamento Urbano e Ambiental, Geotecnologias e Geoprocessamento são os pilares da atuação profissional.
Fonte: Ascom Crea-AM www.crea-am.org.br


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

AGB MANAUS: 30 ANOS

A Associação de Geógrafos Brasileiros - AGB Seção Manaus estará celebrando seus 30 Anos de Existência com uma solenidade em honra de seus associados e de todos os profissionais e amantes da Geografia, no dia 19 de Dezembro ás 16h no Auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA/AM em que receberão Medalhas Comemorativas importantes geógrafos e geógrafas que fizeram parte da rica História desta entidade.
EVENTO: HOMENAGEM AOS 30 ANOS DA AGB MANAUS
Data: 19.12.2012 (Quarta-feira)
Hora: 16h
Local: Auditório do CREA/AM
Rua Costa Azevedo, 174 Centro.
É sem ressalvas, um momento de alegria e vitória para todos aqueles que tem a Geografia como sua profissão de vida e fé num mundo sem fronteiras, mais justo e digno.
Saudações Agebeanas!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

MANAUS: MÃE DOS DEUSES



Foto: Largo de São Sebastião. Manaus. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Hoje, Manaus completa 343 anos de existência. Parabéns aos Manauaras, filhos e filhas da Deusa-mãe. Hoje é dia de Festa na Taba dos Barés e dos Tarumãs!
 
Saudações Geográficas!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

DIÁRIO DE VIAGEM, PARINTINS.



Foto: Vista de Parintins a partir da Torre do Sineiro da Igreja de Nsa. do Carmo.
 Parintins/AM. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
Desta incrível viagem até Parintins, aprendi muitas coisas e ao mesmo tempo, voltei desintoxicado da vida urbana acelerada vivida no dia-a-dia da metrópole Manaus. Neste sentido, destaco além das paisagens fantásticas, a cultura e sobretudo as pessoas. Montar um roteiro de viagem não foi fácil, ainda mais em se tratando da Ilha Tupinambarana no período do Festival folclórico. Reúno aqui algumas imagens que possam ajudar aos futuros andarilhos deste impressionante horizonte chamado Parintins.
Foto: Café da manhã em Parintins. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
Não podemos deixar de visitar a Casa dos Artistas paritinenses, onde a alimentação é bem regional e não tão intoxidada de conservantes, pois podemos degustar de uma comida gostosa e sucos de frutas regionais deliciosos. Da mesma forma que podemos apreciar o trabalho dos artistas numa espécie de galpão-ateliê. Logo á sua frente temos uma loginha dos Bois de Parintins, sofisticada para atender fundamentalmente visitantes e turistas mais exigentes. Os dois lugares ficam a cerca de 300 metros do Porto de Parintins. Vale a pena conferir!
Foto: Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Parintins/AM.
Foto: Geóg. M. Bechman, 2012.

A Igreja com a subida por escadas em sua torre de sinos, nos dá uma visão panorâmica belíssima da cidade de Parintins. A força do cristianismo católico é evidente na cultura da ilha com o culto a Nossa Senhora do Carmo, cujos festejos se estendem por dias atraindo romeiros ribeirinhos de todo o Baixo Amazonas até de Manaus. A imponente arquitetura da catedral, mostra esta participação ativa na cultura cabocla da fé católica bastante festejada e recontada no auto dos bois de Parintins.



Foto: Residência do Comendador J. G. de Araújo. Vila Amazônia.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.




Não dá para ir até Parintins e não conferir uma ida até a Comunidade de Vila Amazônia, onde estão os vestígios da ocupação japonesa durante a década de 1930 no Amazonas e a residência de um dos empreededores mais importantes da época da Borracha, a residência do Comendador português J.G de Araújo. De barcos rápidos a visita poderá ser feita em no máximo 20 minutos a partir do Porto da Francesa.
Foto: Balneário do Canta Galo. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
Após cada dia de festival, é muito bom para recuperar a energia curtir um pouco o sol e o rio Amazonas no belíssimo balneário do Canta Galo que por ocasião do festival estava muito bem guardado por helicópteros e embarcações de segurança. Não pode-se deixar de alomoçar e "pegar" um sol no Canta Galo, regado a muita toada, novas e antigas de Garantido e Caprichoso. Beleza!
Foto: Pequenas embarcações para Vila Amazônia.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
Aviso aos andarilhos: Ir á Parintins tem que ser nas redes e de barco (procure sempre os de cascos de ferro) e a volta, depende se quiser voltar rápido é de avião, senão venha contemplando a belíssima paisagem do Amazonas. Valeu!
Saudações Geográficas!


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A FESTA DE PARINTINS, Parte 2


Foto: Vaqueirado do Boi Caprichoso. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Antes do advento dos Compact Disc (CDs) e outras mídias, tínhamos o Lado A e o Lado B nos discos de vinil. Da mesma forma, usamos para caracterizar esta bonita festa folclórica de Parintins. A apresentação dos Bois Bumbás nas três noites e a rivalidade centenária entre estes grupos folclóricos no Amazonas, fizeram com que dividissemos esta postagem em duas partes.
 
Foto: Galera do Boi Caprichoso. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
 
 
As apresentações do segundo dia de festival, mantiveram uma animação e beleza superlativos. A Vaqueirada do Caprichoso, com suas toadas clássicas, realmente é de emocionar. As alegorias com beleza e perfeição compunham um cenário místico e fantasioso, bem característico de uma festa folclórica no Amazonas. A riqueza e o belo acabamento das fantasias do Boi Caprichoso, é algo para se contemplar sempre. Eis os prêmios para nos deslocarmos de casa para eventos tão belos e marcantes como este.
 
Foto: Fogos de Artificio para o Boi Caprichoso. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
 
 
Os fogos, a marujada, o ritmo e a massa azulada, perfazem e mostram a graça da vida, nesta região tão especial do planeta. A cultura popular tema do Boi da Chuva, com suas toadas encantadoras na voz de David Assayag - que este ano, veio suspenso na forma de uma estrela - analogia ao Boi Caprichoso, relamente é de arrepiar. Emoções, aliás que só acometem aqueles que estão presentes na festa de Parintins.
 
Foto: Alegoria Regional do Boi Caprichoso. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
 
 
A alegria azul estava completa, com os itens em forma na arena, o Caprichoso fez chover na arena, com tanta beleza e organização. De fato, uma apresentação sem retoques. Cheia de emoção, força e animação.
 
Viva a Cultura Popular! Viva o Boi de Parintins...
 
 
 

sábado, 11 de agosto de 2012

A FESTA DE PARINTINS, parte 1

Foto: Êxtase da apresentação do Boi Garantido. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Finalmente, em Parintins, prontos para a maratona folclórica da Ilha encantada do Amazonas. Com alguma dificuldade conseguimos entrar para as arquibancadas do Bumbá Caprichoso, isto por volta das 16h do primeiro dia de apresentação e o Bumbóbromo completamente tomado nas "galeras", mesmo sabendo que teríamos que esperar toda a apresentação do Bumbá Garantido - o que duraria em média 2h e 30 minutos, para assim nos agitarmos e brincarmos de Boi Bumbá.

Foto: Galera do Boi Caprichoso. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Um ambiente alto astral, no ensaio geral ainda de tarde, na passagem de som, a vibração empolgante da galera (torcida) do Boi Azul do Bairro da Francesa, um êxtase de alegria e ritmo nos ensaios para a apresentação oficial que só começaria ás 20h da noite. Ao chegarmos não podíamos mais subir em direção á arquibancada para nos assentarmos, ficamos numa "espécie de geral" - linha em que os torcedores de futebol assitiam aos jogos em pé.

Foto: Galera do Boi Caprichoso na arena. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012


Depois de uma pequena liberação da Polícia Militar, uma verdadeira corrente subiu nos levando com ela e após isso, fechou-se a passagem por medida de segurança. Enfim, estávamos prontos para viver o famoso Festival Folclórico de Parintins.

O primeiro Boi a se apresentar foi o Garantido, com sua galera avermelhada que a 14 anos não perdia o título de melhor galera do festival. Como por tradição, a entrada do Garantido, contagia o lado vermelho da arena, ao som dos tambores da batucada com a força das toadas. Um êxtase coletivo inenarrável.

Foto: Galera e Tuxauas do Boi Garantido. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012

"...Pulsa coração vermelho, pulsa coração..." e "É assim que se brinca de boi...é assim que se brinca de boi!"

A festa em vermelho e a força da galera do Garantido, mostraram porquê o Boi Vermelho da Baixa do São José já foi Pentacampeão do Festival. Numa palavra: Espetacular!

domingo, 22 de julho de 2012

CHEGADA EM PARINTINS, Diário de Bordo 3

Foto: Porto de Parintins/AM. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012

A Chegada a Parintins foi muito tranquila, durante a madrugada apenas a lua e o frio das águas do Rio Amazonas nos faziam a companhia certa e necessária para aportar na ilha Tupinambarana. Na madrugada, percebi porque este lugar é mágico. A Lua iluminava a noite em total esplendor, refletindo nas águas á medida que avistávamos a cidade iluminada em alaranjado das luzes de mercúrio dos postes de iluminação pública do porto de Parintins. Vimos com clareza a influência destes fenômenos ou melhor caprichos da natureza e o quanto é fácil transformar estas visões em poesias singulares e eternas. Guardarei para sempre, a imagem da lua refletida nas águas do Rio Amazonas, o que me voltou à memória das histórias dos meus pais e das lendas como a da Vitória-Régia.
Foto: Igreja do Sagrado Coração de Jesus. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

No desembarque, em plena madrugada, um movimento frenético de pessoas e bagagens que chegavam ás centenas em embarcações pequenas, medianas e grandes. Desembarcamos ás 2h da madrugada do dia 30 de julho e usamos um táxi-frete, para chegarmos á casa em que ficaríamos hospedados. No passeio solitário em direção ao bairro da Francesa - um reduto fortíssimo do Boi Caprichoso, observei o silêncio sepulcral da cidade, impecavelmente limpa, sem pessoas e sujeira nas ruas estreitas e lineares. A arquitetura das residências, em formas singulares, pintadas e alinhadas naquele bairro chamavam a atenção dos andarilhos mais experientes. Chegamos á casa de nossos parentes para a acomodação durante os dias do festival, ás margens da Lagoa da Francesa.

Foto: Café da manhã em Parintins. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

 
Ao acordarmos, eu fui para a rua observar a orquestra de pássaros com sons, os mais diferentes e controversos já ouvidos por minha audição. Um espetáculo da natureza, eram anús, garças, papagaios, periquitos, e tantos outros que nos saúdavam com a alvorada do dia sobre a presença dos trabalhadores do Porto da Francesa que cedo, já tratavam de suas embarcações por mais um dia de trabalho. Nosso primeiro café foi na Casa do Artista, nas proximidades do Porto de Parintins, uma construção simples, com a aparência de um atêlie em que estavam em exposição muitas pinturas regionais e artigos artesanais. O detalhe importante, é que neste lugar, não se vendia refrigerante e ou bebidas alcólicas. E, como bons amazonenses, pedimos o famoso "X-caboquinho" com pão, tucumã e queijo coalho e um suco delicioso de goiaba e taperebá. Fantástico! Nada mais saudável que começar o dia de andarilho com este café da manhã. Aliás, nosso dia estava apenas começando!

Saudações Geográficas!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

RUMO A PARINTINS, Diário de Bordo 2

Foto: Vista parcial de Itacoatiara. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012

Por volta das 18h passamos por frente do Municipio de Itacoatiara, tão famoso quanto importante para a formação do estado do Amazonas. É a terra da "Pedra Pintada" nome alusivo á rochas com inscrições rupestres, daí o nome de Itacoatiara ou Itaquatiara. É a primeira vez que avisto a cidade de onde meus pais vieram e sobre isto não posso disfarçar a falta de curiosidade em visitar este lugar tão especial em também foram assentados alguns colonos judeus, além do imaginário construído sobre este lugar pelos meus pais, ainda muito presentes nas minhas recordações de infância. Só para se ter uma idéia, minha mãe, falava do evento sobre o afundamento de barcos num confronto entre amazonenses e paraenses (oriundos de Óbidos) por ocasião da Revolução Constitucionalista de 1932, reconhecida pelos geopolíticos brasileiros como a Batalha Naval mais importante da América Latina no século XX.

Foto: Margem esquerda do Rio Amazonas. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

O enredo consiste no arregimento de revoltosos em Óbidos no Pará que apoiando São Paulo, depuseram o prefeito local e rumaram para depor o governo amazonense, que preparou a defesa da cidade e do estado com uma esquadra naval sob o comando do 27° BC (Batalhão de Caçadores) que funcionava nas dependências do atual prédio do Colégio Militar de Manaus (CMM). Neste episódio da história nacional e regional, ainda paira uma "nuvem" quanto as informações. Os amazonenses afundaram embarcações revoltosas após ameaçarem o bombardeio de Itacoatiara e alinharam-se a ordem política institucional vigente. Só um dos pequenos motivos pelos quais este lugar exerce um fascínio sobre mim, além dos contos de botos vermelhos, matinta-pêrera, curupira e outras lendas.

Foto: Geosistema amazônico. Rio Amazonas. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

A impressionante paisagem amazônica em tons, matizes e feições, se revela ao longo do caminho pela estrada de rio, numa visão esplendorosa da criação divina. O magnífico manancial de água doce justaposto ao não menos superlativo estoque de carbono da floresta ombrófila, compoem um cenário dialético imperante no geossistema amazônico, alimentado pela grande concentração de rios aéreos num volume produzido pela espetacular evaporação dos cursos dágua e pela evapotranspiração da paisagem vegetal em gênesis perpétua.


Foto: Margem direita do Rio Amazonas. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
A presença humana ao longo do caminho mostra apenas uma insgnificância existencial, mediante a grandiosidade da corbetura vegetal e o mundo das águas, imperam na construção de uma espacialidade do possível, mediada pelos "ditames" da natureza perfazen do uma atmosfera mitica e mística da existência. Aqui, as águas, os ventos, animais, vegetais, e histórias ancestrais ganham peso e são atores e atrizes nesta ópera da existência.

Foto: Rio Amazonas: O Desafio da Logística. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Não fosse apenas, o desafio amazônico, as distâncias dão o tempo e o ritmo dos ciclos nesta região. As distâncias incorporadas ao cotidiano dos caboclos nos lembra "os tempos lentos" de Milton Santos, e o desespero das empresas capitalistas para agilizarem o domínio sobre esta região tão especial. Neste caminho, balsas transitam diuturnamente, num exercício quase inglório diante da grandeza do rio Amazonas. Estamos chegando a Parintins!


Saudações Geográficas!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

RUMO Á PARINTINS, DIÁRIO DE BORDO 1

Foto: Rio Amazonas.Autor: Geóg. M. Bechman, 2012

De  Manaus a Parintins, fizemos a opção de Barco, via Rio Amazonas. O Navio Parintins foi o escolhido por ser casco de ferro e pelo tamanho ser imponente o suficiente para oferecer uma certa segurança aos andarilhos. Tudo é muito novo, mas a tortura por busca de informações seguras sobre o trajeto e embarcações, foram diluídas ante a paisagem exuberante do Amazonas. O vento, as águas e a paisagem sob o sol amazonense, tornou nossa viagem um pouco mais prazerosa. Reconhecemos que descer o rio Amazonas é mesmo bem melhor que subí-lo.

 
Foto: Encontro das águas, do Rio Negro com o Rio Solimões
. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.


Só para se ter uma idéia, viajamos em 18 horas do Porto do Rodway em Manaus, tendo duas paradas, uma no Porto da Manaus Moderna para pegar passageiros que compraram seus bilhetes nas "agências" da Manaus Moderna e aí o embarque pareceu uma fuga cinematográfica de guerra para acessar o barco com destino á ilha tupinambarana. A  segunda parada do Navio Parintins foi no posto da Marinha para contar os passageiros, sendo aferidos 511 de uma capacidade de 615 para esta embarcação. Feita a vistoria, seguimos em direção a Parintins. Na passagem pelo encontro das águas dos rios Negro com o Solimões a beleza e gênese divina na formação do Rio Amazonas, o Negro com suas águas ácidas na cor de café com as águas barrentas do rio Solimões. A brisa constante já se torna um importante antídoto para os males causados pela vida urbana e para as doenças capitalitas como o stress, a fadiga e a ansiedade.


Foto: Redes atadas na embarcação. Autor: Geóg. M. Bechma, 2012.

Nosso passaporte, nas redes atadas no barco e trançadas a tantas outras pessoas com as suas, nos dão a clara idéia de que somos iguais, independente da formação profissional, da cultura e do gênero. Estávamos ali, num mesmo destino, embora diferentes em quase tudo. Mas, a grandeza do Amazonas simplesmente assusta, admira e encanta os andarilhos. O rio Amazonas está em vazante, mas ainda pode-se observar propriedades inundadas ao longo de suas margens, num ritual de séculos, misturando-se á própria mística da criação e recriação das paisagens amazônicas e amazonenses.

Cada residência na imensidão da paisagem natural, parece revelar a insgnificância da presença humana na vastidão da Amazônia. E, cada família cabocla transforma-se em heroína perante o gigantismo do imperador dos rios, o Amazonas. Neste cenário, o Amazonas ainda dá a tom da vida.


Foto: Crepúsculo no Rio Amazonas. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Chegado o entardecer, o espetáculo da criação se mostra fielmente a partir do maravilhoso crepúculo que une sol e água, num caminho refletido nas águas do rio Amazonas. Um dos prêmios no trajeto de barco. Os tons dourados do rio iluminados pelo esplendor dos raios solares contrasta com a paisagem em verdes e de diferentes nuançes e cores esbranquiçadas das esécies vegetais em processo de realimentação da vida no rio Amazonas, paisagens aliás que lembram o inverno das zonas temperadas em descompasso ao verde variado da floresta higrófila. Isto é apenas um relato ínfimo de uma viagem pelo gigante Amazonas. A noite chega, e os pontos iluminados tornam-se mais escassos e a companhia de uma lua crescente ilumina a imensidão de água no cumprimento do destino. Estamos no meio do Amazonas e os andarilhos recolhem-se ás redes para o repouso, embora para este andarilho, sono é uma coisa, a ser desfrutada apenas em seu retorno á Manaus.

Saudações Geográficas!

domingo, 24 de junho de 2012

RUMO À ILHA TUPINAMBARANA



Foto: Embarcação no Porto da Manaus Moderna.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Nestes dias de festas Juninas intensamenre vividos pelo Nordeste e Norte do Brasil, este andarilho estará vivenciando o Festival Folclórico de Parintins no Amazonas, no embate quase centenário entre os Bois Garantido e Caprichoso na arena do Bumbódromo. Não dá para disfarçar a ansiedade de visitar este lugar tão especial. Estive em Parintins em 2008 avaliando o curso de Geografia da UEA, Universidade do Estado do Amazonas, mas fora uma visita profissional e ao mesmo tempo, não estávamos no período dos festejos.

Foto: Decoração do Teto da Balsa das Lanchas na Manaus Moderna.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

A nossa via sacra já começou, com a visita ao Porto de Manaus para identificar as embarcações mais seguras para chegar até a Ilha dos Tupinambaranas. Nossa! quanta dificuldade de obter informações seguras no chamado Porto do Rodway e a falta de informações (imagens das embarcações, das acomodações, dos materiais de segurança e dos ambientes) e por incrível que pareça foi no Porto da Manaus Moderna que consegui infomações melhores sobre as embarcações melhores e mais seguras para o Festival de Paritins. Fora isto, ainda temos que arrumar as mochilas, as redes e as cuias, o que se reflete em mais esforço necessário a uma viagem de 18 horas de barco.

Foto: Barcos regionais. Porto da Manaus Moderna.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
O barco será o Navio Parintins e, de acordo com nossos "consultores" da Manaus Moderna, é um dos melhores navios, pois tem casco de ferro, além de ser uma embarcação grande. Algumas destas dicas podem ser observadas no processo de planejamento do deslocamento. É importante coletar infomações sobre as embarcações, tempo de trajeto, lotação, tripulação, dimensão, aspectos da segurança, acomodações e vale até a consulta a outros que realizaram o trajeto na embarcação escolhida.

Foto: Bandeira do Caprichoso no Atlético Rio Negro Clube.

Bem, o espírito é de aventura e descoberta - aliás características sanguíneas de um andarilho. É também de suma importância produzir um roteiro de visita capaz de atender ás nossas necessidades e curiosidades e, claro, tempo livre para contemplar o belo. Aliás, é um dado importante para quem tem uma profissão como a de geógrafo aprender a fazer do trabalho um exercício prazeroso. Na oportunidade, estaremos reaalizando um encontro com o diretor da AGB - Associção de Geógrafos do Médio Amazonas na pessoa do Geógrafo Danúzio Azevedo para troca de experiências e outros assuntos.

Saudações Geográficas!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

SALVE O DIA DO GEÓGRAFO - 29 DE MAIO

Foto: Excursão ao Encontro das Águas. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
Uma das profissões mais antigas do Mundo, os Geógrafos sempre estiveram presentes na conquista e alargamento dos horizontes geográficos, dos lugares inóspitos ás profundezas do intelecto para teorizar sobre a vida e o mundo, seu teatro de operações. Da mesma forma que seu exercicio profissional inquietante, desbravador e incômodo aos modelos cartesianos de produção do conhecimento, os geógrafos e geógrafas, sempre contribuiram de forma superlativa para a compreensão do mundo e de seus acontecimentos, num exercício lúdico, lúcido e andarilho na edificação de novas utopias.
Foto: Excursão Poronominaré. Educação Geográfica.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2011.

Antigos e novos paradigmas adereçam novos desafios e conclamam aos profissionais a lutar dignamente pelo reconhecimento social de sua atividade, cujo cenário nos remete a leitura de sociedade eivada de desjuízos sobre a Geografia e os profissionais geógrafos e geógrafas. Há sobretudo, um grande Analfabetismo Geográfico na sociedade, representado no hiato sociedade/natureza e na alienação sobre o valor essencial desta atividade profissional fascinante e multifacial.
Foto: Desbravando o Rio Negro. O trabalho do Geógrafo.
 Autor: Geóg. M. Bechman, 2011.
No plano institucional, precisamos enquanto cidadãos do mundo e da Amazônia responder ás questões da ordem do dia, cuja empresa recai inexoravelmente sobre a entidade que voluntariosamente assumimos o compromisso de retoná-la á sua normalidade. A AGB Manaus, é uma empreita de todos aqueles, que transformam sua profissão em sua própria vida, de antigos profissionais a jovens geógrafos e geógrafas que aceitaram a missão de dar o devido respeito a categoria profissional a que pertencemos. Mas sem vontade, não há vitória! Sem disposição nenhuma disponibilidade é válida e nenhuma luta valerá a pena! No nosso grandioso Dia, nosso fraternal abraço de saúde e esperança!


Salve 29 de Maio - Dia Nacional dos Geógrafos e das Géógrafas!

sábado, 19 de maio de 2012

FUTEBOL AMAZONENSE

Foto: Estádio Roberto Simonsen. SESI Manaus. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Muito se fala mal do futebol amazonense na grande mídia, mas ainda bem que existe a internet e apossibilidade de mostrar a nossa visão sobre os eventos. Como andarilho tenho ido aos jogos de futebol do campeonato amazonense de futebol e a despeito da "cultura" inventada de que o futebol do Amazonas não existe, busquei registrar algumas imagens que retratam bem a minha ótica sobre o nosso futebol.

Foto: Os torcedores lotam o Sesi na Decisão do Primeiro Turno.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.


A decisão do 1 turno no dia 17 de Março deste ano entre Princesa do Solimões e Nacional lotou os dois jogos, tanto no estádio Gilbertão em Manacapuru quanto em Manaus no Roberto Simonsen.
De fato, a organização dos clubes amazonenses deixa a desejar e a imprensa local que cobre o esporte pior ainda, pois não divulga positivamente os eventos esportivos quanto ao tamanho de seu merecimento. Veja, mesmo não havendo uma imprensa capaz de mover multidões aos estádios, é uma imprensa que sofre da síndrome do colonizado, em que apenas aprecia e enaltece os eventos produzidos em outras praças esportivas. É uma imprensa autodepreciativa e depreciativa de seus produtos, entre eles, o futebol. Decerto, que muitos cronistas não participaram da história do futebol amazonense e também não se identificam com o mesmo, pois foram educados para "fora" a partir da matriz cultural de outras regiões, além de não conhecerem a história dos clubes amazonenses.

Foto: Princesa do Solimões. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Assistindo aos jogos principais do certame, descobri que na verdade temos uma imprensa fraca e um futebol que não é ainda brilhante mas tem grandes valores dentro de campo. Um verdadeiro paradoxo, pois assistimos ao avanço do futebol apenas dentro das quatro linhas, ou seja, do túnel para o campo. Dirigentes não confiáveis estão a varejo e corroboram para uma imagem pouco apreciável do futebol amazonense.

Verdadeiras oligarquias se formam nos clubes e nas instituições ligadas ao futebol amazonense, tornando-se verdadeiras ditaduras como uma longividade impressionante superando décadas. A desmobilização dos torcedores parece também contribuir para este cenário, embora existam pessoas realmente sérias que amam o ludopédio e que ainda não tem força política para a reforma das instituições do futebol amazonense.

Foto: Estacionamento improvisado no Roberto Simonsen.
Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.


Uma imprensa descomprometida e uma elite no futebol que trabalha para o descaso com os clubes amazonenses, só poderíam conduzir o Amazonas ao papel coadjuvante no cenário futebolístico brasileiro. Com o grito engasgado na garganta os torcedores vão ao estádio empurrar seus clubes com o entusiasmo juvenil de adultos e crianças que sonham com um futebol digno das tradições da Terra de Ajuricaba.

Foto: Av. André Araújo em dias de Jogos do Amazonão.
 Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Neste sábado 19 de Maio, assisiti e me emocinei com a primeira partida da decisão do Campeonato Amazonense 2012 entre Nacional e Fast Clube (O Clássico Pai-Filho) que terminou com o empate em 2 a 2 aos 46 minutos na arrancada e no arremate do centro-avante Leonardo do Nacional para a explosão incontida da torcida azulina que mesmo com os ingressos majorados em 100% compareceu em bom número ao Clube do Trabalhador no Aleixo.

Contra o ingresso, a não divulgação passional do evento pela imprensa local colonizada, dirigentes não confiáveis, o torcedor ainda vai ao estádio e sentir a emoção que transformou este esporte num signo global de intercâmbio. Belíssimo jogo. O Fast joga um belo e vistoso futebol e o Naça é só emoção com sua torcida fiel e apaixonada que empurram seus atletas para as vitórias. Um clássico digno de um povo que ama o futebol, mas não é amado por suas elites.


Saudações Geográficas!

sábado, 7 de abril de 2012

CORREDORES VERDES

Foto: Rua Ferreira Pena. Centro. Autor: Ge´pg. M. Bechman, 2011.
Há alguns anos venho apreciando e registrando imagens em fotografias dos "Corredores Verdes" no centro histórico da cidade de Manaus. E, a cada tempo, estes ambientes me fascinam cada vez mais. Após idas e vindas pelas ruas da capital morena da Amazônia, conseguimos identificar algo de divino nos ecossistemas urbanos que insistem em fazer com que a selva de pedra suplante a selva verde.


Foto: Rua Ferreira Pena entre Rua 10 de Julho e Ramos Ferreira. Centro.
 Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.

Em trechos das ruas Ramos Ferreira entre a Rua Tapajós e a Epaminondas no Centro encontramos várias espécies vegetais fincadas em meio ao asfalto e a solidez da cidade. O detalhe mais importante é a contribuição ao microclima do lugar que chega a apontar 25o C nos dias de calor quente intenso e pela perspectiva da melhoria da visibilidade ao ingressar num deste túneis de árvores - algumas até com mais de cem anos de existência, que como sabemos o grande estoque de luminosidade climática na região da linha do Equador, faz com que a claridade reflita intensamente nos corpos e materiais da paisagem.


Foto: Rua Monsenhor Coutinho. Centro. Autor: Geóg. M. Bechman. 2011.
A beleza cênica e a harmonia arquitetônica em que se encontram dispostas edificações do inicio do século XX, além do charme nos inspira a acreditar numa Amazônia sustentável e possível. Nas copas das árvores que margeam as vias urbanas nesta parte do Centro de Manaus habitam espécies de pássaros que nos encantam ao exercicio prazeroso da caminhada nos domingos e feriados em que a cidade está mais tranqüila e é possivel perceber e contemplar o belo, bem como oxigenar os ouvidos com o canto dos pássaros.

Herdamos esta beleza dos antepassados deste lugar e que Deus nos ajude a preservá-lo e a devolver ás futuras gerações.

Saudações Amazônicas!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

ANDARILHO NO CARNAVAL

Foto 01. Carro Abre-alas do GRES Reino Unido da Liberdade.
Autor: Géóg. M. Bechman, 2012.
No último sábado, 18 fomos ao Desfile das Escolas de Samba de Manaus no maior Sambódromo do Brasil. As razões eram muitas, dentre elas, a de ser folião e neste ano desfilar na Escola do coração, a Vitória Régia da Praça 14 de Janeiro. Nestas andanças, pudemos observar a grandiosidade da Festa mais popular do Brasil e movidos pelo samba, cerca de 180 mil pessoas lotaram o sambódodromo de Manaus para ver as escolas de primeiro grupo.

Foto 02. Alas coloridas da GRES Reino Unido. Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
Neste sentido, destacariamos o enorme e nobre esforço de diretores e apaixonados pelo samba em Manaus, onde nos anos anteriores já ocupamos a segunda melhor festa de escolas de sa,ba do Brasil. Testemunha ocular, vimos o esforço hérculeo para mobilizar os carros  alegóricos em meio a uma verdadeira nuvem de pessoas, algumas envolvidas ou não com as escolas. Os barracões precisam de mais espaços para manobrar as enormes estruturas dos carros alegóricos.

Foto 03. O circo e estudantes salesianos no interior da alegoria.
 Autor: Geóg. M. Bechman, 2012.
Em nossa opinião, a segurança foi deficiente e lenta no acesso dos foliões ás arquibancadas do sambódromo, perfazendo filas quilométricas e em alguns pontos houveram invasões. Também no interior do sambódromo, os guardas não se posionaram nos últimos lances de arquibancada, embora saiba que graças a Deus não ocorreram incidentes e acidentes graves. As obras da Arena da Amazõnia, fizeram que houvesse uma adaptação na área de concentração das agremiações. Num dos jornais eletrônicos (G1) lemos uma notícia em destaque tratando da questão do lixo após o desfile com o fim dos desfiles. Acreditamos, que exisitiam notícias e temas mais felizes para serem abordados como referência ao carnaval amazonense. Veja, porquê não destacam o xixi nas ruas do Rio de Janeiro durante o Carnaval ou as brigas em Salvador! Coerência nota zero. Isto está mais parecendo reserva de mercado do quê jornalismo sério.

Foto 04. Ala Tira-ressaca da Vitória Régia. Autora: S. Soares, 2012.

Fizemos nosso papel, fomos á passarela do samba manauara com a Verde e Rosa da Praça 14 de Janeiro, mas infelizmente não saímos vitoriosos neste carnaval, apenas a lição de que não dá para fazer carnaval apenas com foco no passado. Vamos á luta de novo Vitória Régia!
Em Manaus, nosso destaque vai para a Bicampeã Reino Unido da Liberdade que fez um belo desfile com destaque nas suas ricas e cheias fantasias. E, a grande surpresa, a chegada em terceiro lugar da GRES Balaku Blaku do Centro da cidade, que conseguiu mudar a direção do seu carnaval para uma renovação na concepção e chegou muito perto da vice campeã Mocidade de Aparecida.

Mais, um Carnaval no sambódromo de Manaus, mais uma boa lembrança para as nossas andanças pelo Amazonas que tanto amo!

Saudações Amazônicas!